tag:blogger.com,1999:blog-5782395605018672596.post8226592671776231714..comments2016-08-25T09:17:30.411-03:00Comments on Armadura de Vento: Circo Interior: MalabarisMarcelo Centaurohttp://www.blogger.com/profile/17234931960531857833noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5782395605018672596.post-29803685470244300682009-05-07T20:41:00.000-03:002009-05-07T20:41:00.000-03:00E lá vou eu de novo com meus comentários-citações:...E lá vou eu de novo com meus comentários-citações:<br /><br />"O escritor instala-se em seu texto como em sua casa. Assim como instaura a desordem com papéis, livros, lápis, documentos, que leva de um quarto para outro, assim também comporta-se em seus pensamentos. Estes são para ele como móveis nos quais se acomoda, sente-se bem ou se irrita. Ele acaricia-os afetuosamente, usa-os, desarruma-os, organiza-os de outro modo, arruína-os. Para quem não tem mais pátria, é bem possível que o escrever se torne sua morada (...)".<br /><br />Theodor W. Adorno, "Minima moralia".<br /><br />Um grande abraço, meu caro,<br />d.daniel arellihttps://www.blogger.com/profile/04342214877179553572noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5782395605018672596.post-2102785943064514022009-05-07T07:12:00.000-03:002009-05-07T07:12:00.000-03:00Marcelo Centauro,
Sobre "Paz Armada” e “Circo Int...Marcelo Centauro,<br /><br />Sobre "Paz Armada” e “Circo Interior: Malabaris”<br /><br />É provável não se lembrar, pois faz tempo, a proposta inicial foi: “qualquer coisa poderá ser objeto de discussão”. Interessante perceber como os signos lingüísticos vão, texto após texto, desaparecendo, ficando apenas os sujeitos, cujos movimentos precisos fazem com que as palavras adquiram, sempre, novo sentido dentro do tempo da escrita e no espaço das páginas. Mas a questão não é semântica, pertence à outra ordem, à ordem do sentir: deixar fluir e fruir, após aparadas as arestas, aquilo que de melhor surgir. Assim nasce a paz das palavras – na expressividade – a qual nenhuma pergunta tem o direito de silenciar. <br /><br />Que venha a espontaneidade dos sentimentos – à qual muitos não estão habituados – nos versos, nas frases, através dos termos que tiveram o sentindo originário dilapidado ou alquebrado pelo contexto; através das palavras lapidadas seguidas de hiatos: o vazio perturbador. Mas tudo igualmente consoante a imprescindível tarefa de re-significar, construir, descobrir o novo homem. E temos que dar conta disso e, também, daquilo que somos, daquilo que não somos, se almejamos ao inteiro. A todo tempo e em qualquer espaço haverá quem não entenda o abraço do verbo, essa entrega sem malícia a um espetáculo contínuo que descortina o lugar tênue e intenso da confluência das dualidades, o homem.<br /><br />A língua da alma roça as palavras, assim como a fêmea lambe sua cria, sente o amargo e a doçura que delas emanam, eis os dois lados da mesma moeda. Mas não me preocupo em desfazer essa conjunção, apenas, nas horas insones, tento passar a limpo o texto interior, tornar claro todos os pares de opostos como quente e frio, leve e pesado, corpo e alma, para, enfim, alcançar uma certa harmonia. Dessa forma, construo o corpo de novos significados –que sente o sono chegar quando muitas vezes a aurora já desponta – e, finalmente, silencia, logo adormece. Não, a espontaneidade não me perturba, apenas o que há de imprecisão nas palavras.<br /><br />Felicidades,<br /><br />Diana S. CastroAnonymousnoreply@blogger.com