Ando cansado de ser súdito. Há demasiados reis e rainhas no Brasil. É estafante e infantil: rei Pelé, rainha Xuxa, rei Roberto Carlos, Reiginaldo Rossi, fora os reis Momo, as rainhas da bateria, as rainhas do carnaval, o rei do gado, a rainha do acarajé e os Orleans e Bragança!(Pergunto-me se entre os indígenas de Pindorama havia soberanos dessa natureza. Desconfio que não. É muita tolice: deve ser herança européia ou invenção jornalística.)O que há conosco para aceitar tantos reinados? Que estranho ímpeto é esse de acolher soberanos como pais ou deuses? É o anseio sebastianista pelo salvador da pátria? Ou só necessidade de mais ídolos? Por que tanto desejo de ser vassalo? Por que a resistência em assumir a própria história? Por que a recusa da independência? Por que a eterna infância? Ou será o sonho de ter o rei na barriga ou ser a rainha da cocada preta?
talvez seja o comodismo ou a ânsia por qualquer anestésico, vontade boba de facilidade; agora quem foi que enfiou isso na cabeça da maioria?
ResponderExcluirOxenteeeeee! Meu rei...
ResponderExcluirRsrsrs...
Al.
Sensações? Imagens, pensamentos?
ResponderExcluirDor e alívio, saúde e doença.
Dificuldade fácil, complexidade simples.
Rei, rainha, súditos?
Quem é quem? Sinta, imagine, delibere com consciência, escolha,assumindo os riscos, efeitos e tudo o mais, sem culpa, aqui e ali, lá, confesse: isso é...onça;
leão, o diabo vermelho e branco, amarelo, de todas as cores e formas. Mas existe um coisa ruim semforma? e o bom/bem sem forma?
Elisa Franca e Ferreira
Simbolo-imagem-metáfora
ResponderExcluirdo conflito/luta:
uma carruagem com cavalos, um conheiro e um acompanhante; um belo diálogo. Uma bela luta, com guerreiros e não guerreiros, reis e súditos, irmãos, parentes e desconhecidos. Um céu, o sol, os rios e a terra como testemunhas em plena interação e separação.
Uma guerra histórica prestes a explodir, iminente e constante.
Fim da batalha? Quando foi/é/será o início e o meio?
Elisa Franca e Ferreira