É tarde para um homem de labor.
Sou eu, porém, quem resiste ao sono.
Só com o vinho,
que nunca me traiu,
divago
entregue à escuridão.
Estrelas tênues, meus olhos cintilam,
mas nada vêem nem iluminam
– luz de cinzas.
(O presente é eterno e oco.)
A noite adentra o silêncio
e as cigarras zunem, solitárias.
Musas telúricas,
seu canto é mudo, não me revela sinais.
eu me li em teu poema
ResponderExcluirmuito bom
Lindo, lindo...
ResponderExcluirBom encontrar-te na blogsfera...
Abraço,
" Luz de cinzas", cigarras como "musas telúricas" são expressões belíssimas. "Cintilamos" com as palavras ainda que na escuridão. Abraço!
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